Uma Empresa é um ser vivo.

Da mesma, não devemos fazer uma leitura estática, devemos sim, tentar aferir a sua dinâmica.

Uma das formas possíveis é através dos Business Plans. Um Business Plan pode (e deve) dar uma imagem dinâmica da empresa:

• O que é a empresa?
• qual o seu mercado e como se enquadra no presente?
• quais as suas perspectivas futuras?

É nos pressupostos das perspectivas futuras que se encontra a dinâmica da empresa.

• Para onde quero ir?
• Quais os produtos ou serviços?
• Quais os mercados?  
• Quais os clientes alvo (segmentação),
• Como vou atingir estes objectivos,
• De que meios preciso?
• Equipamentos?
• Canais de distribuição?  
• Colaboradores?

• Tenho Capital próprio ou a empresa liberta os meios necessários ao Investimento?
• Vou necessitar de Financiamento?
• Qual a forma mais adequada de financiamento?

Estas são algumas perguntas inerentes à dinâmica de uma empresa e cuja resposta deve constar do Business Plan das Empresas.

As empresas deviam criar hábito de, pelo menos uma vez por ano, fazerem os seus Business Plans.

Esta é uma boa prática de gestão que permite aos empresários rever o que alcançaram e estabelecer as novas metas para a sua empresa.

Serve ainda e de igual modo, os parceiros financiadores (a Banca), cuja análise de risco das empresas é muitas das vezes efectuada de uma forma estática, baseada unicamente em informação histórica.

No pós-pandemia, vamos necessitar que a visão da Banca sobre a empresas seja dinâmica.

O passado recente das empresas (2020 e 2021) vão estar negativamente marcados pela contracção da economia.

A Banca como motor de inovação da economia deve passar a analisar as empresas numa base dinâmica, pedindo os respectivos Business Plans e acompanhando a execução dos mesmos.